Existem vários Brasis dentro do Brail devido a grande riqueza e diversidade cultural. O jeito que se fala no nordeste é completamente diferente de como se fala no sul, por exemplo. E não estou me referindo apenas ao sotaque, mas principalmente no modo peculiar de falar e de inventar palavras do povo brasileiro. Veja como fala o nordestino em determinadas situações:Nordestino não fica solteiro, ele fica solto na bagaceira!Nordestino quando se empolga, fica com a mulesta dos cachorros!Nordestino não bate, ele 'senta-le' a mãozada!Nordestino não sai pra farra... ele sai pro muído, pra bagaça!Nordestino não bebe um drink, ele toma uma!Nordestino não é sortudo, ele é cagado!Nordestino não corre, ele dá uma carreira!Nordestino não malha dos outros, ele manga!Nordestino não conversa, ele resenha!Nordestino não toma água com açúcar, ele toma garapa!Nordestino não percebe, ele dá fé!Nordestino não sai apressado, ele sai desembestado!Nordestino não aperta, ele arroxa!Nordestino não dá volta, ele arrudeia!Nordestino não espera um minuto, ele espera um pedacinho!Nordestino não é distraído, ele é avoado, apombaiado!Nordestino quando está irritado com alguém que fica diz: Homi largue de frangagem!Nordestino não fica com vergonha, ele fica encabulado, todo errado!Nordestino não passa a roupa, ele engoma a roupa!Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!Nordestino não acompanha casal de namorados, ele segura vela!Nordestino não rega as plantas, ele 'agoa' as plantas.Nordestino não quebra algo, ele tora!Nordestino não é esperto, ele é desenrolado!Nordestino não é rico, ele é um cabra estribado!Nordestino não é homem, ele é macho!Nordestino não pede almoço, ele pede o cumêNordestino não come carne, ele come 'mistura'Nordestino não lancha, merenda!Nordestino não fica cheio quando come, ele enche o bucho!Nordestino não dá bronca, dá carão!Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!Nordestino não tem mau cheiro nas axilas, ele tem suvaqueira!Nordestino não tem perna fina, ele tem dois cambitos!Nordestino não é mulherengo, ele é raparigueiro!Nordestino não se dá mal, ele se lasca todinho!Nordestino não é cheio de frescura, é pantinzeiro!Nordestino não pula, dá pinote!Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!Nordestino não fica apaixonado, ele arrêia os pneus todinho!
Bem Vindos à Caruaru Cultural !
Caruaru cultural está aqui
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Seu Lunga
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Tolerância zero(Ismael Gaião)Eu vou falar de Seu LungaUm cabra muito sincero,Que não tolera burriceNem gosta de lero-lero.Tem sempre boas maneiras,Mas se perguntam besteiras,Sua tolerância é zero! Ao entrar num restauranteLogo depois de sentar,Um garçom lhe perguntou:O Senhor vai almoçar?Lunga disse: não Senhor!Chame o padre, por favor,Vim aqui me confessar. Lunga tava na paradaCom Renata perto dele.Esse ônibus vai pra praia?Ela perguntou a ele.Ele, então, disse à mulher:- Só se a Senhora tiverUm biquini que dê nele!Seu Lunga tava pescandoE alguém lhe perguntou:- Você gosta de pescar?Ele logo retrucou:- Como você pode ver,Eu vim pescar sem querer,A polícia me obrigou.Pagando contas no BancoLunga viveu um dilemaPois com um talão nas mãos,Ouviu de Pedro Jurema:O Senhor vai usar cheque?- Ele disse: não, moleque,Vou escrever um poema. Em sua sucatariaAlguém tava escolhendo,- Por quanto o Senhor me dá,Essa lata com remendo?Lunga, sem pestanejar,Disse: não posso lhe dar,Porque eu estou vendendo.E ainda irritadoA seu freguês respondeu:Tudo que eu tenho aqui,Eu vendo porque é meu.Se o Senhor quiser ver,Coisas sem ser pra venderVá visitar um museu. Lunga foi comprar sapatoNa loja de BarnabéE um rapaz bem gentilPerguntou: é pra seu pé?Ele disse: não esqueça,Bote na minha cabeça,Vou usar como boné.Lunga carregava leiteNuma garrafa tampadaE um velho lhe perguntou:Bebe leite, camarada?Ele disse: bebo não!Depois derramou no chão.- Eu vou lavar a calçada. Seu Lunga tava deitadoNa cama, sem se mexer.E um amigo idiotaPerguntou, a lhe bater:- O senhor está dormindo?Lunga disse: tô fingindo,E treinando pra morrer! Seu Lunga foi a um bancoCom um cheque pra trocarUm caixa muito imbecilAchou de lhe perguntar:O Senhor quer em dinheiro?- Não quero não, companheiro,Quero em bolas de bilhar. Lunga olhou pro relógioNa frente de GabrielaQuando menos esperava,Ouviu a pergunta dela:- Lunga viu que horas são?Ele disse: não, vi não,Olhei pra ver a novela! Seu Lunga comprava esporasPara correr argolinhaE o vendedor idiotaFez essa perguntazinha:- É pra usar no cavalo?- É não, eu uso no galo,Monto e dou uma voltinha. Seu Lunga tava pescandoQuando chegou Viriato- Perguntando: aqui dá peixe?Lunga falou: é boato!No rio só dá tatu,Paca, cutia e teju,Peixe dá dentro do mato. Lunga foi se consultarCom um Doutor que era CrenteEsse logo perguntou:- O Senhor está doente?- Lunga disse: não Senhor,Vim convidar o Doutor,Para tomar aguardente.Seu Lunga, com seu cachorro,Saiu para caminharUm besta lhe perguntou:É seu cão, vai passear?Lunga sofreu um abalo,Disse: não, é um cavalo,Vou levar para montar. Lunga trazia da feira,Já em ponto de tratar,Uma cabeça de porco,Quando ouviu alguém falar:- Vai levando pra comer?Ele só fez responder:- Vou levando pra criar! Lunga foi à eletrônicaCom um som pra consertarE ouviu um idiotaSem demora, perguntar:- O seu som está quebrado?- Tá não, está estressado.Eu trouxe pra passear.Seu Lunga foi numa lojaLá perto de Itaqui- Tem veneno pra rato?- Temos o melhor daqui.Vai levá-lo? Está barato.- Vou não, vou buscar o ratoPara vim comer aqui! Seu Lunga tava bebendo,Quando ouviu de Tião:- Já que faltou energia,Nós vamos fechar irmão!Lunga falou: que desgraça!Eu vim pra tomar cachaça,Não foi tomar choque não!Lunga tava em sua lojaNuma preguiça profundaQuando escutou a perguntaVindo de Dona Raimunda:- O Senhor tem meia-calça?- Isso em você não realça,Ou você, tem meia bunda? Seu Lunga ia pescarE um amigo encontrouDepois de cumprimentá-loSeu amigo perguntou:Lunga vai à pescaria?Seu Lunga só disse: ia.Pegou a vara e quebrou. Jacó estava querendoApostar numa milharVendo Lunga numa bancaDisse: agora vou jogar!E foi gritando dali:- Lunga, passa bicho aqui?- Passa sim! Pode passar. Seu Lunga sentia dorProcurou Doutor RamonQue começou a consultaJá perguntando em bom tom:Seu Lunga, qual o seu plano?Lunga disse: sem engano,O meu plano é ficar bom! Lunga tava em seu comércioDespachando a Zé LuluQue depois de escolherFava e feijão guandu.- Disse: vou levar fubá.E o arroz como está?Lunga respondeu: Tá cru! Lunga com uma galinhaE a faca pra cortar,Seu vizinho perguntou:Oh! Seu Lunga, vai matar?Com essa pergunta burra,Disse: não, vou dar uma surra,Logo depois vou soltar. Lunga indo a um enterroEncontrou Zeca Passivo- Seu Lunga pra onde vai?Ao enterro de Biu Ivo.- E Seu Biu Ivo morreu?- Não, isso é engano seu,Vão enterrar ele vivo! Lunga mostrou um relógioAo filho de Biu Romão- Posso botar dentro d’água?Perguntou o garotão.Lunga disse sem demora:- Relógio é pra ver a hora,Não é sabonete, não!Lunga fez uma viagemPra cidade de BelémE quando voltou pra casaOuviu essa de alguém:- Oh! Seu Lunga, já chegou?- Eu não, você se enganou,Chego semana que vem! Lunga levou uma quedaDe cima de seu balcão- Quer tomar um pouco d’água?Perguntou o seu irmão.Lunga logo, respondeu:Foi só uma queda, meu!Eu não comi doce não! Na porta do elevadorEsperando ele chegarSeu Lunga escutou um bestaPro seu lado perguntar:- Vai subir nesse momento?- Não, que meu apartamento,Vai descer pra me pegar. Se encontrar com Seu LungaConverse, mas com cuidado,Pois ele pode ser grossoMesmo sendo educado.Eu já fiz o meu papelEscrevendo este cordelPra você ficar ligado!
Banda de Pifanos de Caruaru
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Próximo de comemorar seus 83 anos, a Banda de Pífanos de Caruaru apresenta o show “No Século XXI, no Pátio do Forró”, e que também dá o nome ao oitavo disco do sexteto. Nele, a lendária banda de Pernambuco, retoma a trilha iniciada no álbum anterior, Tudo Isso É São João, o primeiro lançado pela Trama, que saiu em 1999.Criada pelo trabalhador rural e zabumbeiro Manoel Biano, em 1924, na região de Mata Grande (em Alagoas), a Banda de Pífanos nasceu para perpetuar a tradição da Zabumba Cabaçal, cultivada ao longo de décadas pela família Biano. Ao lado de Manoel estavam seus dois filhos: Benedito (pai de João) e Sebastião, hoje o único remanescente da formação original.Nos primeiros tempos, a banda tocava em novenas, enterros de anjos (crianças) e comemorações religiosas, enfrentando longas caminhadas para se apresentar em cidadezinhas distantes. Até que em 1939 a família Biano chegou a Caruaru, no interior pernambucano, onde decidiu se estabelecer. Com a morte de Manoel, em 1955, a zabumba foi assumida por João, o primeiro neto do fundador a integrar o grupo, então batizado oficialmente de Banda de Pífanos de Caruaru. Hoje, Amaro (surdo), José (prato) e Gilberto (tarol), todos membros da família, completam a atual formação, o sexteto.“Forró é a casa onde se dança”, ensina João Biano, explicando que, diferentemente do que pensam muitos, forró não é um ritmo musical específico, mas sim um local em que se dança diversos ritmos da música nordestina. Veio daí a inspiração para o “No Pátio do Forró”, xote composto por João e Gilberto Biano, que inspirou o título do álbum. “O Pátio do Forró”.Fiel ao espírito desse gênero, o novo álbum da Banda de Pífanos exibe em suas 14 faixas uma rica variedade de ritmos. Do arrasta-pé “Marina” (de João Biano) ao clássico xote “Vida de Viajante”, a banda contagia o ouvinte passando por cirandas, baiões e rojões.Trazendo cinco faixas que mencionam Caruaru nas letras, o novo álbum da Banda de Pífanos também não deixa de ser uma homenagem carinhosa, mesmo que indireta, à cidade pernambucana que acolheu a família Biano durante quatro décadas.Certo de que esta fase mais orientada para o forró não contraria em nada o passado musical da Banda de Pífanos, João Biano lembra que o grupo já tinha tradição nesse gênero. “Nós tocamos muitas vezes com o Luiz Gonzaga, com Jackson do Pandeiro, Anastácia, Marinês, Trio Nordestino, com todo mundo”, diz ele, referindo-se aos artistas que deram consistência a esse gênero musical. Todos eles estejam vivos ou não, certamente vão receber de braços abertos mais esse trabalho dos quase octogenários Beatles de Caruaru.O PRÊMIO TIM DE MÚSICANo dia 7 de Julho de 2005, aconteceu a segunda edição do Prêmio TIM de Música. A premiação, que ocorreu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, incentiva a música brasileira. Na categoria regional, a Banda de Pífanos de Caruaru (artista da gravadora TRAMA) levou o prêmio de Melhor Grupo.João Biano, da Banda de Pífanos de Caruaru, disse que não esperava o prêmio, mas que foi muito especial. "Foi totalmente diferente do acostumado”. A gente recebia muitos elogios, “mas esse foi um prêmio", disse Biano. "Foi muito contagiante, uma alegria muito forte pegar o prêmio lá em cima do palco", completou o músico.Fundação de Cultura destaca premiação da Banda de Pífanos de CaruaruFonte: http://www.caruaru.pe.gov.br/interna.asp?idmat=1030A Fundação de Cultura parabeniza os integrantes da Banda de Pífanos de Caruaru pela homenagem recebida na tarde da última quarta-feira, 08, no Palácio do Planalto. O grupo foi condecorado com a entrega da Ordem do Mérito Cultural 2006, que há 12 anos premia artistas e entidades da cultura brasileira.O líder da banda, Sebastião Biano, recebeu a medalha das mãos do Presidente da República, Luiz Inácio da Silva. O tema da congratulação este ano foi Patrimônios, Memórias e Valores Brasileiros, que teve o objetivo de iniciar as comemorações dos 70 anos de criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.“É com enorme satisfação que recebemos esta notícia. A Banda de Pífanos de Caruaru representa neste momento a riqueza dos valores que nossa cidade gera. A condecoração da Ordem do Mérito Cultural revela que estes artistas, que se destacam no sul do país com a nossa música popular, mantêm suas raízes e continuam engrandecendo nossas tradições”, diz José Seródio, Presidente da Fundação de Cultura, sobre a satisfação em ter o grupo destacado na premiação.BANDA DE PÍFANOS DE CARUARUEssa história começou de longa data, em 1924, no sertão alagoano. Lá vivia o precursor de tudo isso, Manoel Clarindo Biano. Herdeiro dos instrumentos de seu pai, um bombo, um prato e dois pífanos de taboca, deu início a uma verdadeira saga.Assim, participava das festas da região, ao mesmo tempo em que repassava seus conhecimentos aos filhos, Sebastião e Benedito. Prosseguiram entre Alagoas e Pernambuco até chegarem, em 1939, à Capital do Forró e dos Pífanos: Caruaru. Passados 16 anos, a família perderia Manoel Biano. Antes de morrer, deixou a incumbência aos filhos, Sebastião e Benedito, de darem continuidade à tradição da banda que ia além, era de geração a geração. Eles então atenderam ao pedido e com seus filhos formaram a Banda de Pífanos de Caruaru, em 1955.Em 1972, a banda viria a gravar o primeiro LP, “Banda de Pífano Zabumba Caruaru”. Foi então que rumaram para São Paulo, onde participaram de documentários, espetáculos e de discos de outros artistas. Em 1973, gravaram o volume 2 de “Banda de Pífano Zabumba Caruaru”. Partiram para apresentações no exterior, onde reforçaram o valor dado, também em outros países, à cultura popular nordestina.Vítima de problemas cardíacos, um dos fundadores da banda, Benedito Biano, faleceu em 1999, em São Paulo.A banda continua e ao longo dos tempos, viria a gravar mais seis discos e com eles ser reconhecida no cenário musical nacional e internacional, como o Grammy Latino, na categoria Melhor Grupo Regional de Raiz, com o disco “Banda de Pífanos de Caruaru: No Século XXI”, em 2004.
O Sorriso da Saudade
O Sorriso da Saudade(Anizio)Sob o peso da saudade...Deixo as lágrimas cair!Triste nem sei mais sorrir,Em mim só ansiedade...Que todo meu ser invade!Nostalgia do passado...Em mim fica impregnado!Como enxerto na pele,Um mal que não se repele!Neste meu rosto marcado.Lamentando essa ausência...As lágrimas voltam a rolar!No silêncio a lamentar,Do amor sinto a presencia...Mas sofro com paciência,Vendo sorrir a saudade...Fazendo-me essa crueldade!Levando parte de mim,Querendo ver o meu fim!Expondo-me a sua maldade.E nos soluços em silêncio,Faz expulsar minhas lágrimas...Expandindo minhas mágoas!Meu coração é um vazio...Sinto este amor por um fio!Mas mesmo na ansiedade,Eu busco a felicidade...Para acalmar minha dor!Nas memórias do amor...Vive sorrindo a saudade.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Livro retrata a vida do Grande Lua
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Luiz Gonzaga estava com 18 anos quando entrou para o Exército. Apesar de tocar sanfona muito bem, não sabia ler partitura. Acabou condenado a entoar corneta na banda militar. Afinal, corneteiro não precisava ler as notas e o maestro era severo: quem não entende a pauta musical não pode tocar instrumento na banda. Ironicamente, anos mais tarde Luiz Gonzaga se tornaria o sanfoneiro mais conhecido e celebrado do Brasil. Quando isso aconteceu, já era capaz de ler partitura, mas não foi com a educação formal que as raízes musicais foram plantadas. Essas sementes começaram a florescer muito antes, durante a infância em Exu (1)(PE), onde nasceu. O escritor Roniwalter Jatobá mergulhou nessa infância para escrever O jovem Luiz Gonzaga, o 10º volume da coleção Jovens Sem Fronteiras que a Editora Nova Alexandria lança na próxima semana.
A história do sanfoneiro proibido de tocar porque não lia partitura está entre as mais interessantes do livro, mas é com uma das últimas apresentações de Gonzaga que Jatobá dá início à história. Doente e debilitado pelo câncer, o compositor subiu ao palco em Senhor do Bonfim sem conseguir empunhar a sanfona. Fraco demais, apenas cantou. A cena é contada com detalhes pelo escritor. Há diálogos, pensamentos e muitas descrições, característica que se estende a todo o livro. “Tem muito diálogo para facilitar a leitura porque é uma coleção dirigida a jovens e o texto tem que ser agradável, direto. Busco mais informações por intermédio do que já foi publicado, mas me dou o direito de fantasiar um pouco nesses diálogos, porque é diferente de uma biografia, que tem que ser certinha. Ficcionalizo um pouco em cima de algumas coisas, mas não fujo dos detalhes, não mudo o que aconteceu”, avisa Jatobá, autor de O jovem JK, O jovem Che Guevara e O jovem Fidel, da mesma coleção. Após dois anos de pesquisa que incluiu, além da leitura de todas as publicações sobre o sanfoneiro, visitas aos locais por onde passou e conversas com personagens que o viram no palco, o escritor passou tudo para o papel com a intenção de ressaltar a força de vontade que sempre guiou o músico. “Tento mostrar ao jovem o que o biografado fez para alcançar seus objetivos. No caso do Gonzaga, mostro as dificuldades, mas também a força de vontade que, se ele não tivesse, não teria conseguido tudo o que conseguiu.”
Essência
No entanto, o escritor não se prende a roteiros cronológicos. A leveza de O jovem Luiz Gonzaga vem dos saltos no tempo praticados pelo autor, que narra como se estivesse presente nas cenas descritas e devota especial atenção à infância do sanfoneiro. “O mais importante foi a vivência dele em Exu, onde conseguiu captar toda a essência de sua vida. Essa primeira infância foi fundamental. Ele aprendeu a tocar enquanto escutava o pai e depois usou isso na sua música. Em outro momento importante, ele foge de casa e vai para o Exército. Lá, aprendeu alguma coisa no sentido de conhecer o mundo e viajou muito pelo Brasil.” Mais tarde veio o sucesso. Para consegui-lo, Gonzaga percorreu caminhos tort
os. No Rio, participava de concursos de rádio como sanfoneiro. Não tocava o forró pé-de-serra, sua marca e melhor performance, mas um repertório colhido em outros universos. Tango e outros ritmos costumavam pautar suas apresentações até resolver mostrar as suas raízes nordestinas. Foi então que o nome de Luiz Gonzaga ganhou o Brasil.
sucesso veio acompanhado de altos e baixos. Jatobá conta que o sanfoneiro nunca entrou em baixa no Nordeste. Nas metrópoles, era diferente. Se não estivesse na mídia, acabava ignorado. “De repente ele desaparecia e depois reaparecia. Nos anos 1970, as universidades redescobriram Gonzagão, mas o auge foi nos anos 1950 e 1960. Mesmo assim, ele sempre viajava pelo interior do país, tocava em cinema, praça pública, circo, onde tivesse lugar para se apresentar.” O mais precioso na figura do compositor, no entanto, era generosidade. “Era um cara brincalhão e solidário com todo mundo. Não deixou grandes fortunas porque dava tudo. Se encontrava um cara com talento tocando nas feiras, mandava ele para a própria casa, no Rio. E tinha uma preocupação muito grande com a sua cidade de origem.”
» 1 - EXU
Gonzaga nasceu em dezembro de 1912 na fazenda Caiçara, no município de Exu, interior de Pernambuco. Hoje a casa é um museu e Exu abriga um centro cultural chamado Asa Branca, em homenagem à música mais conhecida do compositor.
» Leia trecho do livro O jovem Luiz Gonzaga
"Manhã de sábado, 18 de junho de 1988. Uma camioneta Chevrolet Veraneio 1984, de cor bege, cruza a ponte Presidente Dutra – a divisa das cidades de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. Sopra um vento frio vindo das margens do rio São Francisco, de época de inverno, mas o calor que chega de outra direção, das terras áridas da caatinga, ao norte, logo vai aquecer o asfalto da estrada de rodagem.
Os cinco passageiros que lotam o veículo são músicos. Entre eles está Luiz Gonzaga, o mais famoso sanfoneiro do país, que vai se apresentar à noite na abertura das festas juninas de Senhor do Bonfim, a cerca de 120 quilômetros de distância. A Veraneio segue devagar. Desde que sofrera dois acidentes de carro, muitos anos atrás, Gonzaga sempre reclama quando o motorista pisa forte no acelerador.
Depois da ponte Presidente Dutra, já em terras da Bahia, a Veraneio entra na BR-407. O carro roda deixando para trás a cidade de Juazeiro. Sentindo um ligeiro mal-estar, Gonzaga aprecia a paisagem à beira da estrada, ali de extrema penúria.
– Aqui é pior do que Exu – comenta.
Um dos músicos gargalha. – Pensa que é brincadeira?
A estrada corta o meio da caatinga, de vegetação árida, de solo seco e pedregoso. De vez em quando, se vê um bode ou uma cabra que pasta perto do acostamento ou um raro pássaro em busca de água e comida.
– Se Exu fosse assim eu não teria sobrevivido – diz Gonzaga.
O carro passa por um entroncamento, à esquerda, que segue para as minas de cobre da Caraíba Metais.
– Por ali dá para se chegar a Euclides da Cunha. E também em Canudos, terra do Conselheiro – ensina Gonzaga, que conhecia meio mundo – Sem asfalto, estrada de terra.
Bem mais adiante, os passageiros cruzam com a pequena cidade de Jaguarari, próxima a Senhor do Bonfim.
Dali em diante, a natureza muda de água para vinho. Em lugar de chão pedregoso e vegetação catingueira, surgem terras férteis, morros verdejantes, nessa hora cobertos de nuvens de chuva.
– Exu é assim – diz Gonzaga, depois gargalha e aponta o dedo para o agrupamento de morros e grotas da serra do Gado Bravo, extensão da Chapada Diamantina, na cordilheira do Espinhaço, e segue em direção a Minas Gerais.
– Pé de serra.
A Veraneio passa pela rodoviária de Senhor do Bonfim.
– O movimento aqui já está grande – diz um dos músicos. – À noite o show vai lotar – completa Gonzaga.
A história do sanfoneiro proibido de tocar porque não lia partitura está entre as mais interessantes do livro, mas é com uma das últimas apresentações de Gonzaga que Jatobá dá início à história. Doente e debilitado pelo câncer, o compositor subiu ao palco em Senhor do Bonfim sem conseguir empunhar a sanfona. Fraco demais, apenas cantou. A cena é contada com detalhes pelo escritor. Há diálogos, pensamentos e muitas descrições, característica que se estende a todo o livro. “Tem muito diálogo para facilitar a leitura porque é uma coleção dirigida a jovens e o texto tem que ser agradável, direto. Busco mais informações por intermédio do que já foi publicado, mas me dou o direito de fantasiar um pouco nesses diálogos, porque é diferente de uma biografia, que tem que ser certinha. Ficcionalizo um pouco em cima de algumas coisas, mas não fujo dos detalhes, não mudo o que aconteceu”, avisa Jatobá, autor de O jovem JK, O jovem Che Guevara e O jovem Fidel, da mesma coleção. Após dois anos de pesquisa que incluiu, além da leitura de todas as publicações sobre o sanfoneiro, visitas aos locais por onde passou e conversas com personagens que o viram no palco, o escritor passou tudo para o papel com a intenção de ressaltar a força de vontade que sempre guiou o músico. “Tento mostrar ao jovem o que o biografado fez para alcançar seus objetivos. No caso do Gonzaga, mostro as dificuldades, mas também a força de vontade que, se ele não tivesse, não teria conseguido tudo o que conseguiu.”
Essência
No entanto, o escritor não se prende a roteiros cronológicos. A leveza de O jovem Luiz Gonzaga vem dos saltos no tempo praticados pelo autor, que narra como se estivesse presente nas cenas descritas e devota especial atenção à infância do sanfoneiro. “O mais importante foi a vivência dele em Exu, onde conseguiu captar toda a essência de sua vida. Essa primeira infância foi fundamental. Ele aprendeu a tocar enquanto escutava o pai e depois usou isso na sua música. Em outro momento importante, ele foge de casa e vai para o Exército. Lá, aprendeu alguma coisa no sentido de conhecer o mundo e viajou muito pelo Brasil.” Mais tarde veio o sucesso. Para consegui-lo, Gonzaga percorreu caminhos tort
os. No Rio, participava de concursos de rádio como sanfoneiro. Não tocava o forró pé-de-serra, sua marca e melhor performance, mas um repertório colhido em outros universos. Tango e outros ritmos costumavam pautar suas apresentações até resolver mostrar as suas raízes nordestinas. Foi então que o nome de Luiz Gonzaga ganhou o Brasil.
sucesso veio acompanhado de altos e baixos. Jatobá conta que o sanfoneiro nunca entrou em baixa no Nordeste. Nas metrópoles, era diferente. Se não estivesse na mídia, acabava ignorado. “De repente ele desaparecia e depois reaparecia. Nos anos 1970, as universidades redescobriram Gonzagão, mas o auge foi nos anos 1950 e 1960. Mesmo assim, ele sempre viajava pelo interior do país, tocava em cinema, praça pública, circo, onde tivesse lugar para se apresentar.” O mais precioso na figura do compositor, no entanto, era generosidade. “Era um cara brincalhão e solidário com todo mundo. Não deixou grandes fortunas porque dava tudo. Se encontrava um cara com talento tocando nas feiras, mandava ele para a própria casa, no Rio. E tinha uma preocupação muito grande com a sua cidade de origem.”
» 1 - EXU
Gonzaga nasceu em dezembro de 1912 na fazenda Caiçara, no município de Exu, interior de Pernambuco. Hoje a casa é um museu e Exu abriga um centro cultural chamado Asa Branca, em homenagem à música mais conhecida do compositor.
» Leia trecho do livro O jovem Luiz Gonzaga
"Manhã de sábado, 18 de junho de 1988. Uma camioneta Chevrolet Veraneio 1984, de cor bege, cruza a ponte Presidente Dutra – a divisa das cidades de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. Sopra um vento frio vindo das margens do rio São Francisco, de época de inverno, mas o calor que chega de outra direção, das terras áridas da caatinga, ao norte, logo vai aquecer o asfalto da estrada de rodagem.
Os cinco passageiros que lotam o veículo são músicos. Entre eles está Luiz Gonzaga, o mais famoso sanfoneiro do país, que vai se apresentar à noite na abertura das festas juninas de Senhor do Bonfim, a cerca de 120 quilômetros de distância. A Veraneio segue devagar. Desde que sofrera dois acidentes de carro, muitos anos atrás, Gonzaga sempre reclama quando o motorista pisa forte no acelerador.
Depois da ponte Presidente Dutra, já em terras da Bahia, a Veraneio entra na BR-407. O carro roda deixando para trás a cidade de Juazeiro. Sentindo um ligeiro mal-estar, Gonzaga aprecia a paisagem à beira da estrada, ali de extrema penúria.
– Aqui é pior do que Exu – comenta.
Um dos músicos gargalha. – Pensa que é brincadeira?
A estrada corta o meio da caatinga, de vegetação árida, de solo seco e pedregoso. De vez em quando, se vê um bode ou uma cabra que pasta perto do acostamento ou um raro pássaro em busca de água e comida.
– Se Exu fosse assim eu não teria sobrevivido – diz Gonzaga.
O carro passa por um entroncamento, à esquerda, que segue para as minas de cobre da Caraíba Metais.
– Por ali dá para se chegar a Euclides da Cunha. E também em Canudos, terra do Conselheiro – ensina Gonzaga, que conhecia meio mundo – Sem asfalto, estrada de terra.
Bem mais adiante, os passageiros cruzam com a pequena cidade de Jaguarari, próxima a Senhor do Bonfim.
Dali em diante, a natureza muda de água para vinho. Em lugar de chão pedregoso e vegetação catingueira, surgem terras férteis, morros verdejantes, nessa hora cobertos de nuvens de chuva.
– Exu é assim – diz Gonzaga, depois gargalha e aponta o dedo para o agrupamento de morros e grotas da serra do Gado Bravo, extensão da Chapada Diamantina, na cordilheira do Espinhaço, e segue em direção a Minas Gerais.
– Pé de serra.
A Veraneio passa pela rodoviária de Senhor do Bonfim.
– O movimento aqui já está grande – diz um dos músicos. – À noite o show vai lotar – completa Gonzaga.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Icia e McDonald’s Caruaru lançam campanha McDia feliz
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O público já pode comprar o ticket antecipado por R$ 8 na sede do institutoIcia (Instituto do Câncer Infantil do Agreste) lançou, na última sexta-feira (10), na Praça de Alimentação do Shopping Difusora, a campanha McDia Feliz 2009. O evento, coordenador pelo Instituto Ronald McDonald, foi pensado com o objetivo de informar à população o dia da realização do McDia Feliz e sensibilizar a sociedade para a importância da ação. O McDia Feliz será realizado no último sábado de agosto, dia 29, e quer captar recursos para destiná-los à realização de projetos que ampliem e melhorem a qualidade do atendimento às crianças e adolescentes portadores de câncer. O valor arrecadado pelo McDonald's Caruaru, no dia 29 de agosto, com a venda do Big Mac, será revertido para o Icia. O público já pode comprar o ticket antecipado por R$ 8 na sede do Icia, que fica na rua São Gabriel, 255, Maurício Nassau, ou pelo telefone (81) 3727-7137.O McDia foi criado em 1977. De lá para cá, já foram doados R$ 90,8 milhões para mais de 100 instituições brasileiras. Recentemente, o Instituto Ronald McDonald aprovou três projetos do Icia, sendo um para construção da Casa de Apoio, outro para realização da 2ª Jornada Científica do instituto e o terceiro para realização do Fórum de Responsabilidade Social. A Casa de Apoio dará continuidade ao processo de estruturação da entidade. Em 2008, o instituto caruaruense inaugurou o primeiro bloco com ambulatório e consultórios de oncologia, nutrição, serviço social, psicologia, odontologia, brinquedoteca. Atualmente, o bloco de quimioterapia e enfermaria está sendo construído. A Jornada Científica será uma oportunidade para explicar a realidade do câncer infantil no Brasil, além de apresentar as opções de tratamento e as chances de cura. O Fórum de Responsabilidade Social tem como função despertar na classe empresária a importância de investir em responsabilidade social. PROJETOO Instituto do Câncer Infantil do Agreste é uma entidade sem fins lucrativos, que surgiu em setembro de 2003 a partir de uma antiga ideia do médico Luiz Henrique Soares. O objetivo da organização é proporcionar tratamento, amenizar o sofrimento de crianças com câncer e oferecer apoio aos pais. Mais de 50 crianças já foram beneficiadas pelo Icia.Foi durante uma viagem para o Sul do País, em abril de 2003, que o médico caruaruense decidiu criar o instituto. Luiz Henrique conheceu o Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul, coordenado por Aldemir Lunardi Brunetto (chefe da Oncologia Pediátrica do Hospital das Clínicas de São Paulo). No local, o médico pernambucano pode identificar o que era preciso para criar uma organização com atendimento gratuito e multidisciplinar, que também oferecesse suporte para pacientes e familiares.Inspirado na experiência sulista, Luiz Henrique reuniu um grupo de 40 pessoas, entre médicos, comerciantes, profissionais liberais e empresários, para fundar, em Caruaru, uma sede do Icia. De lá para cá, a organização sem fins lucrativos tem desenvolvido estratégias para alcançar a concluir a construção do Centro de Tratamento e aplicado ações que promovam o diagnóstico precoce do câncer infantil e aumente as chances de cura." jornal vanguarda"
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Mestre Dila
O poeta cordelista e xilógrafo José Soares da Silva, o Dila, nasceu no dia 23 de setembro de 1937, no município paraibano de Pirauá, mudando-se para Bom Conselho, Pernambuco, ainda criança. Considerado um dos melhores xilógrafos do Nordeste, escreve, publica e ilustra folhetos, entalhando não só madeira, mas também pedaços de borracha vulcanizada, técnica incomum entre os artistas populares.Filho de Domingos Soares da Silva e Josefa Maria da Silva, Dila conheceu a literatura de cordel e a xilogravura nas feiras livres do interior nordestino, onde os poetas populares vendiam seus trabalhos. Ainda criança, envolveu-se com a arte e começou a escrever suas primeiras linhas. As primeiras ilustrações estamparam cordéis próprios e de poetas como J. Borges e João José da Silva. Na mesma época, ainda menino, vendia cordel nas feiras de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará.No início da década de 50, o artista se instalou em Caruaru, onde vive até hoje. Ele conta com inúmeras publicações, quase todas sobre as peripécias do diabo, as histórias de Padre Cícero, Lampião e cangaceiros. Em seus folhetos, assinava como Dila, Jóse Soares da Silva, José Cavalcanti Ferreira ou ainda José Ferreira da Silva. Além de produzir cordéis, chegou a trabalhar nos jornais Vanguarda, Agreste e Defesa, confeccionando carimbos e xilogravuras.Até pouco tempo, o cordelista possuía sua própria tipografia, a Folheto São José, que funcionou durante muitos anos em sua residência, em Caruaru, no Bairro de Nossa Senhora das Dores. Atualmente, ele conserva em sua residência mais de cem títulos que mesclam realidade e ficção. O espaço funciona como ponto turístico. Em maio de 2002, o xilógrafo foi contemplado com o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. Em 2007, ganhou uma biografia intitulada Xilogravura do Mestre Dila: Uma visão poética do Nordeste, organizada pelo pesquisador Hérlon Cavalcanti.
Prefeitura comemora balanço positivo do São João de Caruaru
Em entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (15), no Recife, a Fundação de Cultura e Turismo apresentou os resultados à imprensa
Após 42 dias de festividades do São João de Caruaru, considerado o Maior e Melhor do Mundo, a Prefeitura Municipal mostrou-se satisfeita com o resultado do evento. Apesar da proposta inovadora de retomar as tradições culturais de nossa terra, vetando a participação de bandas que em suas letras usam palavras de baixo calão, o resultado final foi satisfatório.
O balanço do São João 2009 foi divulgado através de uma coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira, dia 15, no Delta Café, no Recife Antigo, e contou com a presença do presidente da Fundação de Cultura, José Pereira, do secretário de Imprensa, André Lubambo, além de jornalistas.
De acordo com o relatório divulgado, a rede hoteleira de Caruaru teve ocupação de 100% durante o período, inclusive com uma mudança no perfil do turista que visitou a cidade devido à mudança no formato do evento. "Em relação ao público que circulou pelo Parque de Eventos Luiz "Lua" Gonzaga, a quantidade superou as expectativas. Os dados da Polícia Militar comprovaram um aumento no espaço físico da festa, que recebeu mais de 1,5 milhão de pessoas nesses 42 dias", revelou Pereira.
O item segurança foi outro fator positivo registrado na avaliação. Além da vigilância privada, cerca de 600 policiais militares, civis e bombeiros estiveram dando suporte e garantindo a segurança de todos, bem como 30 câmeras instaladas no local, em lugares estratégicos. Segundo o 4º Batalhão de Polícia Militar de Caruaru, na área do Parque de Eventos, a redução da violência foi de 54% em relação a 2008. Na região das drilhas, houve uma diminuição de 81% comparado ao ano passado.
O presidente da Fundação de Cultura, José Pereira destacou ainda o recorde de atrações que representam o verdadeiro forró autêntico. "Com o resgate da tradição e os investimentos no forró tradicional, tivemos um número recorde de atrações do verdadeiro forró nos diversos polos da festa. Ao todo, foram mais de 620 apresentações artísticas", ressaltou.
O novo modelo também atraiu o interesse dos patrocinadores. "As marcas apostaram como nunca na festa da Capital do Forró. Foram mais de R$ 6 milhões captados com patrocinadores, o que corresponde a um aumento de 30% com relação ao ano passado. Números positivos em momento de crise com as dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura", concluiu.
NOVOS PROJETOS Na ocasião, José Pereira revelou novos projetos para as próximas semanas. Um deles deve sair do papel ainda neste mês com a realização de uma exposição em homenagem aos profissionais da imprensa que trabalharam durante os 42 dias de festa. "Essa mostra contemplará fotos desses profissionais e acontecerá no Arraial Vitalino, onde as empresas montaram seus stands. É uma forma de homenagear essas pessoas que tanto contribuiram para o sucesso do São João da Tradição."
Outra proposta para o Arraial Vitalino é a realização de um momento de fé, todas as 18h. "A nossa intenção é reunir pessoas para, juntas, rezarem a Ave-Maria entoada pela voz do ilustre cantor Luiz Gonzaga", revela Pereira. Para agosto, quando se comemora o Folclore, a intenção é montar uma grande exposição com brinquedos artesanais, a exemplo de bola de gude, baleadeira, carros de lata, entre outros. Já em outubro acontecerá o "Festival da Juventude". - "Jornal Vanguarda - 19/07/2009"
Após 42 dias de festividades do São João de Caruaru, considerado o Maior e Melhor do Mundo, a Prefeitura Municipal mostrou-se satisfeita com o resultado do evento. Apesar da proposta inovadora de retomar as tradições culturais de nossa terra, vetando a participação de bandas que em suas letras usam palavras de baixo calão, o resultado final foi satisfatório.
O balanço do São João 2009 foi divulgado através de uma coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira, dia 15, no Delta Café, no Recife Antigo, e contou com a presença do presidente da Fundação de Cultura, José Pereira, do secretário de Imprensa, André Lubambo, além de jornalistas.
De acordo com o relatório divulgado, a rede hoteleira de Caruaru teve ocupação de 100% durante o período, inclusive com uma mudança no perfil do turista que visitou a cidade devido à mudança no formato do evento. "Em relação ao público que circulou pelo Parque de Eventos Luiz "Lua" Gonzaga, a quantidade superou as expectativas. Os dados da Polícia Militar comprovaram um aumento no espaço físico da festa, que recebeu mais de 1,5 milhão de pessoas nesses 42 dias", revelou Pereira.
O item segurança foi outro fator positivo registrado na avaliação. Além da vigilância privada, cerca de 600 policiais militares, civis e bombeiros estiveram dando suporte e garantindo a segurança de todos, bem como 30 câmeras instaladas no local, em lugares estratégicos. Segundo o 4º Batalhão de Polícia Militar de Caruaru, na área do Parque de Eventos, a redução da violência foi de 54% em relação a 2008. Na região das drilhas, houve uma diminuição de 81% comparado ao ano passado.
O presidente da Fundação de Cultura, José Pereira destacou ainda o recorde de atrações que representam o verdadeiro forró autêntico. "Com o resgate da tradição e os investimentos no forró tradicional, tivemos um número recorde de atrações do verdadeiro forró nos diversos polos da festa. Ao todo, foram mais de 620 apresentações artísticas", ressaltou.
O novo modelo também atraiu o interesse dos patrocinadores. "As marcas apostaram como nunca na festa da Capital do Forró. Foram mais de R$ 6 milhões captados com patrocinadores, o que corresponde a um aumento de 30% com relação ao ano passado. Números positivos em momento de crise com as dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura", concluiu.
NOVOS PROJETOS Na ocasião, José Pereira revelou novos projetos para as próximas semanas. Um deles deve sair do papel ainda neste mês com a realização de uma exposição em homenagem aos profissionais da imprensa que trabalharam durante os 42 dias de festa. "Essa mostra contemplará fotos desses profissionais e acontecerá no Arraial Vitalino, onde as empresas montaram seus stands. É uma forma de homenagear essas pessoas que tanto contribuiram para o sucesso do São João da Tradição."
Outra proposta para o Arraial Vitalino é a realização de um momento de fé, todas as 18h. "A nossa intenção é reunir pessoas para, juntas, rezarem a Ave-Maria entoada pela voz do ilustre cantor Luiz Gonzaga", revela Pereira. Para agosto, quando se comemora o Folclore, a intenção é montar uma grande exposição com brinquedos artesanais, a exemplo de bola de gude, baleadeira, carros de lata, entre outros. Já em outubro acontecerá o "Festival da Juventude". - "Jornal Vanguarda - 19/07/2009"
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Gripe Suina chega ao brasil
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Após a confirmação de quatro casos de influenza a no Brasil, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse, em entrevista ao Bom Dia Brasil, nesta sexta-feira (8), que as pessoas estão sendo orientadas, os caso confirmados estão sendo isolados e sendo tratados.
“Colocamos em ação um plano como em 2003 com a gripe aviária, então foi feito um trabalho de estruturação: 19 centros de vigilâncias, preparamos 52 hospitais para poder isolar os eventuais casos. O cidadão comum tem que confirmar que tudo está sendo feito para a segurança dele", informou.
Segundo Temporão, é a primeira vez que uma doença está sendo monitorada em tempo real, e que isso não tinha acontecido antes. Ele afirma que é possível tratar 12.500 pessoas com medicamento especifíco no país, e que há matéria-prima para fazer mais 9 milhões de tratamentos, se necessário.
“Colocamos em ação um plano como em 2003 com a gripe aviária, então foi feito um trabalho de estruturação: 19 centros de vigilâncias, preparamos 52 hospitais para poder isolar os eventuais casos. O cidadão comum tem que confirmar que tudo está sendo feito para a segurança dele", informou.
Segundo Temporão, é a primeira vez que uma doença está sendo monitorada em tempo real, e que isso não tinha acontecido antes. Ele afirma que é possível tratar 12.500 pessoas com medicamento especifíco no país, e que há matéria-prima para fazer mais 9 milhões de tratamentos, se necessário.
O ministro disse que tudo está sendo feito, mas existe uma preocupação.
“Os cientistas não sabem dizer o que vai acontecer com essa doença. É um vírus novo. Os casos confirmados não parecem ser muito graves, mas ninguém sabe como o vírus vai se comportar. Uma segunda onda pode acontecer daqui a algum tempo como foi no caso da gripe espanhola”.
Segundo o ministro não tem sentido usar a máscara. Somente as pessoas confirmadas com a doença é que devem utilizá-la para evitar que infecte outras pessoas. E a população também não deve se automedicar.
“A pior coisa que pode ser feita agora é comprar um antigrupal comum”, alerta Temporão. O ministro disse que a orientação da Organização Mundial de Saúde é que na há restrição de trânsito de pessoas, mas quem puder, deveria evitar viajar para países com casos da doença como os Estados Unidos e México.
“Se a viagem não é urgente e necessária não viaje. Vamos aguardar o que vai acontecer nas próximas semanas”, aconselha o ministro. Ainda segundo o ministro, há 15 casos da doença sendo analisados e o resultados possivelmente sairão nesta sexta.
Quem tiver alguma dúvida sobre a doença pode ligar para 0800-611997.
Quatro casos registrados no Brasil
Os quatro casos são de brasileiros adultos jovens – todos teriam contraído a doença no exterior. dois casos são de são paulo, um do rio de janeiro e outro de minas gerais. Três dos casos confirmados são de pessoas que estiveram recentemente no méxico; o outro, é de uma pessoa que esteve no estados unidos. O ministro Temporão disse que todos passam bem.
“Os cientistas não sabem dizer o que vai acontecer com essa doença. É um vírus novo. Os casos confirmados não parecem ser muito graves, mas ninguém sabe como o vírus vai se comportar. Uma segunda onda pode acontecer daqui a algum tempo como foi no caso da gripe espanhola”.
Segundo o ministro não tem sentido usar a máscara. Somente as pessoas confirmadas com a doença é que devem utilizá-la para evitar que infecte outras pessoas. E a população também não deve se automedicar.
“A pior coisa que pode ser feita agora é comprar um antigrupal comum”, alerta Temporão. O ministro disse que a orientação da Organização Mundial de Saúde é que na há restrição de trânsito de pessoas, mas quem puder, deveria evitar viajar para países com casos da doença como os Estados Unidos e México.
“Se a viagem não é urgente e necessária não viaje. Vamos aguardar o que vai acontecer nas próximas semanas”, aconselha o ministro. Ainda segundo o ministro, há 15 casos da doença sendo analisados e o resultados possivelmente sairão nesta sexta.
Quem tiver alguma dúvida sobre a doença pode ligar para 0800-611997.
Quatro casos registrados no Brasil
Os quatro casos são de brasileiros adultos jovens – todos teriam contraído a doença no exterior. dois casos são de são paulo, um do rio de janeiro e outro de minas gerais. Três dos casos confirmados são de pessoas que estiveram recentemente no méxico; o outro, é de uma pessoa que esteve no estados unidos. O ministro Temporão disse que todos passam bem.
sábado, 2 de maio de 2009
mais uma vez retomando as postagens
Olá pessoal, estou morrendo de saudades de Caruaru, deste ar frio que esquenta a alma, tanto que nos fins de semana que estou aí
Fico espirrando igual a bode adivinhando chuva (como diriam os nossos pais); mas Esso é culpa da rinite alérgica...
Quase todo sábado estou aí, mas quando chego já é noite e não tenho tempo de fazer o que mais gosto do sábado,
Ir à feira andar bater papo com velhos conhecidos, visitar o museu do cordel e adquirir alguns exemplares, que adoro esse tipo de literatura,
Tão informativo quanto a leitura matinal do “Times”, bom e por aí vai. Meu intuito ao publicar esse blog na rede, era informar, sobre os acontecimentos
Do mundo e principalmente de nossa querida Caruara, mas por sofrer de falta de internet em casa e no trabalho, estive um tempo de jejum de postagens,
Continuo sem o meio de comunicação nesses lugares, mas mesmo assim estou obstinado a retomar as publicações mesmo assim.
Espero contar com a ajuda de todos vocês e sem sombra de dúvida rogar ao Pai Celeste que ilumine essa retomada e que esta ferramenta
Seja útil a sociedade Caruaruense e região, e que todos os filhos desta terra longe ou ainda nela, possam ver o que se passa neste SOLO SAGRADO.
Viva Caruaru, 30/04/2009, Ano do Centenário do Mestre Vitalino.
Fico espirrando igual a bode adivinhando chuva (como diriam os nossos pais); mas Esso é culpa da rinite alérgica...
Quase todo sábado estou aí, mas quando chego já é noite e não tenho tempo de fazer o que mais gosto do sábado,
Ir à feira andar bater papo com velhos conhecidos, visitar o museu do cordel e adquirir alguns exemplares, que adoro esse tipo de literatura,
Tão informativo quanto a leitura matinal do “Times”, bom e por aí vai. Meu intuito ao publicar esse blog na rede, era informar, sobre os acontecimentos
Do mundo e principalmente de nossa querida Caruara, mas por sofrer de falta de internet em casa e no trabalho, estive um tempo de jejum de postagens,
Continuo sem o meio de comunicação nesses lugares, mas mesmo assim estou obstinado a retomar as publicações mesmo assim.
Espero contar com a ajuda de todos vocês e sem sombra de dúvida rogar ao Pai Celeste que ilumine essa retomada e que esta ferramenta
Seja útil a sociedade Caruaruense e região, e que todos os filhos desta terra longe ou ainda nela, possam ver o que se passa neste SOLO SAGRADO.
Viva Caruaru, 30/04/2009, Ano do Centenário do Mestre Vitalino.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
ARTISTAS DA TERRA (1) - AZULÃO
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Bem pessoal, hoje lançarei uma serie de post's falando um pouco mais sobre os artistas de nossa terrinha, e começarei pelo maior cantor (minha opinião pessoal) que caruaru já teve, adoro esse carinha
muito simples e levando o nome de nossa cidade por todo mundo
Azulão nasceu em Brejo de Taquara, distrito de Caruaru, em 25 de junho de 1942. Batizado como Francisco Bezerra de Lima, ganhou o apelido do radialista Arlindo Silva, pelo fato de só se apresentar com roupas azuis.
Aos noves anos já arriscava umas cantigas ouvindo os tios que eram músicos mas foram a interpretação e os acordes de Luiz Gonzaga que despertaram em Azulão a paixão pela música. Nessa época o menino Francisco vendia picolé nas ruas de Caruaru, e eventualmente apresentava-se no auditório da Rádio Difusora. Em 1964 Azulão já era sucesso, com Olhei meu Amo. Veio então o convite do Mestre Camarão para integrar como vocalista a Bandinha do Camarão (primeira banda de forró do Brasil), onde passou vários anos e gravou discos. Em 1975 gravou seu primeiro Long Play solo - “Eu Não Socorro Não” - , pelo selo Esquema.
A partir de então não parou mais, ano após ano emplacando sucessos em todo nordeste, como “Dona Tereza”, “Nega Buliçosa”, “Mané Gostoso”, “Trupé de Cavalo”, “Tô Invocado”, “Afogando a Minha Dor” e tantas outras. Como compositor ele retrata com clareza as coisas da sua gente, da sua região. Suas canções podem ser ouvidas nas vozes de Marinês, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Os Três do Nordeste, Marinalva, Joana Angélica, Déu do Baião, Valmir Silva e além de outros grandes nomes da música nordestina.
Solte o Azulão é um lançamento do selo Coreto Records, com o patrocínio da CHESF e da Fundação de Cultura de Caruaru.
Aos noves anos já arriscava umas cantigas ouvindo os tios que eram músicos mas foram a interpretação e os acordes de Luiz Gonzaga que despertaram em Azulão a paixão pela música. Nessa época o menino Francisco vendia picolé nas ruas de Caruaru, e eventualmente apresentava-se no auditório da Rádio Difusora. Em 1964 Azulão já era sucesso, com Olhei meu Amo. Veio então o convite do Mestre Camarão para integrar como vocalista a Bandinha do Camarão (primeira banda de forró do Brasil), onde passou vários anos e gravou discos. Em 1975 gravou seu primeiro Long Play solo - “Eu Não Socorro Não” - , pelo selo Esquema.
A partir de então não parou mais, ano após ano emplacando sucessos em todo nordeste, como “Dona Tereza”, “Nega Buliçosa”, “Mané Gostoso”, “Trupé de Cavalo”, “Tô Invocado”, “Afogando a Minha Dor” e tantas outras. Como compositor ele retrata com clareza as coisas da sua gente, da sua região. Suas canções podem ser ouvidas nas vozes de Marinês, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Os Três do Nordeste, Marinalva, Joana Angélica, Déu do Baião, Valmir Silva e além de outros grandes nomes da música nordestina.
Solte o Azulão é um lançamento do selo Coreto Records, com o patrocínio da CHESF e da Fundação de Cultura de Caruaru.
precisamos de comentarios
pessoal o blog ta o maximo
mas preciso de um favor dos leitores
preciso qe vocês comentem as postagens para sabermos a opinião de todos
aceitamos elogios, sugestões e dicas
abraços
mas preciso de um favor dos leitores
preciso qe vocês comentem as postagens para sabermos a opinião de todos
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quarta-feira, 16 de abril de 2008
tempo nublado
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A previsão para esta quarta-feira (16) em Pernambuco é de tempo nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva esparsas no Litoral e na Zona da Mata e pancadas de chuva isoladas nas demais áreas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Para o Agreste, o Inmet prevê tempo nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas. A temperatura no Estado é estável com máxima de 32ºC e mínima de 18ºC.
No Recife, o dia será nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva esparsas. Os termômetros marcam entre 31ºC e 22ºC.
Para o Agreste, o Inmet prevê tempo nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva isoladas. A temperatura no Estado é estável com máxima de 32ºC e mínima de 18ºC.
No Recife, o dia será nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva esparsas. Os termômetros marcam entre 31ºC e 22ºC.
IBAMA
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Uma operação realizada segunda-feira e nessa terça-feira (15), em quatro cidades do Sertão do Estado, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), resultou na apreensão de aproximadamente 56 metros cúbicos de lenha e no embargo de 28 empresas. A ação, intitulada Mata Nativa 2, foi feita por 20 fiscais do Ibama. Só em multas, as empresas embargadas terão que pagar algo em torno de R$ 8,4 milhões, por falta de licença de funcionamento ou por falta de vistoria técnica. A princípio, a fiscalização deve continuar nesta quarta, com a visita a outras empresas, fato que não foi confirmado pelo Ibama. Como é um crime de menor potencial ofensivo, ninguém foi preso.
“Mesmo sem termos prendido ninguém, várias pessoas que estavam nas empresas foram ouvidas e responderão inquérito por conta das irregularidades encontradas”, explicou Leslei Tavares, chefe de fiscalização do Ibama. A fiscalização aconteceu nos municípios de Araripina, Ipubi, Trindade e Ouricuri. “Essas cidades utilizam muita madeira, muita lenha, por conta do pólo gesseiro, que é forte na região”, completou Tavares.
Um total de 52 empresas foram fiscalizadas nesses dois dias. Dessas, 44 apresentaram irregularidades. “Realizamos uma operação semelhante a esta em 2007. Como já tínhamos encontrado irregularidade, voltamos para ver se tinham se adequado às exigências. Concentramos a fiscalização nessas que estavam com pendências desde o ano passado. Muitas não se regularizaram e por isso estão sendo multadas. A maior irregularidade que encontramos foi a falta de licença ambiental, que é dada pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH)”, disse Tavares.
Outra infração encontrada pelos fiscais do Ibama foi o fato de muitas empresas não possuírem a lenha que disseram ter legalmente. “Muitas têm documentos atestando, por exemplo, que precisam de 20 estéries de lenha. Entretanto, muitas não podem operar com mais de 5. Isso é uma irregularidade que também rende multa. Houve empresas que não souberam explicar, com uma documentação válida, porque tinham mais lenha do que realmente necessitavam”, afirmou Tavares.
Apesar da fiscalização que pegou muitos donos de empresas de surpresa, a quantidade de lenha apreendida pelo Ibama foi considerada baixa. “Nos últimos dias, o Sertão foi castigado pelas chuvas. Muitas áreas estão alagadas e isso dificulta que as empresas consigam muita lenha. Com certeza, no verão essa quantidade seria muito maior”, finalizou Tavares. A expectativa é que algumas empresas ainda sejam fiscalizadas nesta quarta pelo Ibama.
“Mesmo sem termos prendido ninguém, várias pessoas que estavam nas empresas foram ouvidas e responderão inquérito por conta das irregularidades encontradas”, explicou Leslei Tavares, chefe de fiscalização do Ibama. A fiscalização aconteceu nos municípios de Araripina, Ipubi, Trindade e Ouricuri. “Essas cidades utilizam muita madeira, muita lenha, por conta do pólo gesseiro, que é forte na região”, completou Tavares.
Um total de 52 empresas foram fiscalizadas nesses dois dias. Dessas, 44 apresentaram irregularidades. “Realizamos uma operação semelhante a esta em 2007. Como já tínhamos encontrado irregularidade, voltamos para ver se tinham se adequado às exigências. Concentramos a fiscalização nessas que estavam com pendências desde o ano passado. Muitas não se regularizaram e por isso estão sendo multadas. A maior irregularidade que encontramos foi a falta de licença ambiental, que é dada pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH)”, disse Tavares.
Outra infração encontrada pelos fiscais do Ibama foi o fato de muitas empresas não possuírem a lenha que disseram ter legalmente. “Muitas têm documentos atestando, por exemplo, que precisam de 20 estéries de lenha. Entretanto, muitas não podem operar com mais de 5. Isso é uma irregularidade que também rende multa. Houve empresas que não souberam explicar, com uma documentação válida, porque tinham mais lenha do que realmente necessitavam”, afirmou Tavares.
Apesar da fiscalização que pegou muitos donos de empresas de surpresa, a quantidade de lenha apreendida pelo Ibama foi considerada baixa. “Nos últimos dias, o Sertão foi castigado pelas chuvas. Muitas áreas estão alagadas e isso dificulta que as empresas consigam muita lenha. Com certeza, no verão essa quantidade seria muito maior”, finalizou Tavares. A expectativa é que algumas empresas ainda sejam fiscalizadas nesta quarta pelo Ibama.
ACIDENTE EM CARUARU
Uma mulher morreu em um acidente que envolveu um carro e uma moto na BR-104, nessa terça-feira (14), em Caruaru, Agreste pernambucano. Bernadete Severina da Silva, 58, vinha na garupa de uma moto CG, de placa KLG-6205, quando um Gol branco, de placa KFI-9215, colidiu na traseira do veículo. Bernadete caiu da moto e teve várias fraturas, morrendo no local. O piloto Moisés Manoel Moura sofreu ferimentos leves e foi medicado no Hospital Regional do Agreste.
O acidente aconteceu por volta das 18h, no Km 71. Bernadete estava indo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caruaru, onde trabalhava há cerca de oito anos, para sua casa, no Sítio Brejo Novo. “O piloto, que era sobrinho da vítima, tentou cruzar a BR-104 para chegar ao sítio quando a moto foi atingida na traseira”, contou o agente da Polícia Rodoviária Federal Marcílio Veras.
O acidente aconteceu por volta das 18h, no Km 71. Bernadete estava indo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caruaru, onde trabalhava há cerca de oito anos, para sua casa, no Sítio Brejo Novo. “O piloto, que era sobrinho da vítima, tentou cruzar a BR-104 para chegar ao sítio quando a moto foi atingida na traseira”, contou o agente da Polícia Rodoviária Federal Marcílio Veras.
sábado, 12 de abril de 2008
DILVELGUE NOSSO ESPAÇO
ajudem a divulgar nosso blog galeirnha
fazendo isso você fara um favor a população de nossa cidade querida
aqui sim temos informação séria
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aqui sim temos informação séria
horario novo pro comécio caruaruense
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Lojistas do Centro de Compras, Fábrica da Moda, Pólo Comercial de Caruaru e do Parque 18 de Maio estiveram reunidos esta semana com o Sindloja, para definir o horário de funcionamento nos dias de Feira da Sulanca. Os participantes solicitaram ao sindicato que as lojas que funcionam ao redor do Parque 18 de Maio fiquem abertas nos dias de feira até as 20h.
Outro ponto discutido entre a categoria foi a alteração do parágrafo 12º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2006/2008, que regula o funcionamento do comércio de segunda a sábado e nos feriados. As solicitações serão apresentadas durante uma reunião que o Sindloja terá com o Sindecc nesta primeira quinzena de abril, para fechar a CCT deste ano.
Outro ponto discutido entre a categoria foi a alteração do parágrafo 12º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2006/2008, que regula o funcionamento do comércio de segunda a sábado e nos feriados. As solicitações serão apresentadas durante uma reunião que o Sindloja terá com o Sindecc nesta primeira quinzena de abril, para fechar a CCT deste ano.
Alto do Moura em festa!
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Quem mora ou sempre vai ao Alto do Moura sabe que há na comunidade artistas das mais variadas manifestações culturais populares, embora o artesanato seja a principal fonte de renda e de reconhecimento do local. Uma dessas manifestações é a mazurca, representada pelo Grupo Mazurca Pé Quente, também conhecido como Mazurca do Alto do Moura.O grupo Mazurca Pé Quente foi uma das 260 iniciativas contempladas pelo Prêmio Culturas Populares 2007. O concurso, promovido pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, premiou com R$ 10.000 pessoas físicas, instituições brasileiras de natureza cultural (públicas ou privadas), sem fins lucrativos, e grupos formais e informais em todo o Brasil. O resultado, anunciado em dezembro do ano passado, teve Pernambuco como o estado com maior número de projetos selecionados - 30 ao todo. Aprovado na categoria de grupos informais, o principal investimento do Mazurca Pé Quente foi em equipamentos de som, a fim de garantir maior qualidade e autonomia às suas apresentações. Um novo figurino também foi adquirido: vestidos, camisetas, calças, sandálias, bijuterias, chapéus, flores e lenços.Para comemorar a premiação e exibir os resultados do Prêmio, o grupo fará, no próximo dia 19, uma grande festa no Alto do Moura. Na programação, além da Mazurca Pé Quente, apresentam-se as bandas recifenses Casas Populares da BR 232 e Forró de Cana. Também serão exibidos o vídeo "Mazurca Pé Quente", apresentado na última edição do Cine Chinelo, e a mostra fotográfica Mazurca do Alto do Moura, ambos da jornalista e produtora musical Raquel Santana, que vem desenvolvendo projetos com a Mazurca Pé Quente há um ano e meio.
Objetivo é resgatar a tradiçãoFormado há sete anos, o grupo Mazurca Pé Quente possui 19 integrantes da comunidade do Alto do Moura, a maioria pessoas da terceira idade, além de jovens. O objetivo é resgatar uma tradição passada de geração a geração. As brincadeiras de mazurca, antes tão tradicionais no local, especialmente nas festas de São João, estavam prestes a desaparecer. A decisão de se reunirem foi a resposta dos artesãos e artesãs da localidade para recuperar um traço de suas identidades. O nome "Pé Quente" faz referência aos passos da dança, que lembram a batida compassada de um coco elementar, marcada apenas por um instrumento - o ganzá. Os integrantes, trajados em vestes coloridas, dispõem-se em um círculo como em uma roda de coco e respondem à cantoria puxada pelo mestre mazurqueiro. As músicas cantadas, que fazem parte da tradição oral, também guardam coincidências com alguns versos e melodias de cocos de outras regiões de Pernambuco.No repertório do grupo, os mestres mazurqueiros, como o Seu Lauro, também compõem suas próprias cantorias, renovando a tradição perpassada há séculos pela união entre a música popular européia (como a valsa e a polca) e a cultura negra e indígena. O grupo já se apresentou com outras mazurcas da região e foi uma das atrações do 29° Festival Internacional de Folclore de Caruaru, realizado no mês de março. Em fevereiro passado, o grupo gravou mazurcas de seu repertório em um estúdio móvel instalado no Ponto de Cultura Coco de Umbigada, em Olinda.Todo ano, o grupo participa da programação do São João de Caruaru e se apresenta, ocasionalmente, em sítios da zona rural do município. A única vez em que a Mazurca Pé Quente se apresentou no Recife foi em março do ano passado, durante a exposição do ensaio fotográfico Mazurca do Alto do Moura, projeto de conclusão do curso de graduação em jornalismo pela UFPE de Raquel Santana.
Objetivo é resgatar a tradiçãoFormado há sete anos, o grupo Mazurca Pé Quente possui 19 integrantes da comunidade do Alto do Moura, a maioria pessoas da terceira idade, além de jovens. O objetivo é resgatar uma tradição passada de geração a geração. As brincadeiras de mazurca, antes tão tradicionais no local, especialmente nas festas de São João, estavam prestes a desaparecer. A decisão de se reunirem foi a resposta dos artesãos e artesãs da localidade para recuperar um traço de suas identidades. O nome "Pé Quente" faz referência aos passos da dança, que lembram a batida compassada de um coco elementar, marcada apenas por um instrumento - o ganzá. Os integrantes, trajados em vestes coloridas, dispõem-se em um círculo como em uma roda de coco e respondem à cantoria puxada pelo mestre mazurqueiro. As músicas cantadas, que fazem parte da tradição oral, também guardam coincidências com alguns versos e melodias de cocos de outras regiões de Pernambuco.No repertório do grupo, os mestres mazurqueiros, como o Seu Lauro, também compõem suas próprias cantorias, renovando a tradição perpassada há séculos pela união entre a música popular européia (como a valsa e a polca) e a cultura negra e indígena. O grupo já se apresentou com outras mazurcas da região e foi uma das atrações do 29° Festival Internacional de Folclore de Caruaru, realizado no mês de março. Em fevereiro passado, o grupo gravou mazurcas de seu repertório em um estúdio móvel instalado no Ponto de Cultura Coco de Umbigada, em Olinda.Todo ano, o grupo participa da programação do São João de Caruaru e se apresenta, ocasionalmente, em sítios da zona rural do município. A única vez em que a Mazurca Pé Quente se apresentou no Recife foi em março do ano passado, durante a exposição do ensaio fotográfico Mazurca do Alto do Moura, projeto de conclusão do curso de graduação em jornalismo pela UFPE de Raquel Santana.
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